segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Lionel Messi, a prova que ser diferente não é ser pior!


Recentemente tem sido difundido pela web, que Messi é autista. A ser verdade considero algo fascinante! Segundo fui pesquisando foi-lhe diagnosticado aos 8 anos de idade o Síndrome de Asperger, conhecida como uma forma mais ligeira de autismo. Apesar deste diagnóstico ter sido pouco divulgado, talvez para proteger o jogador, o que é certo é que um olhar mais atento sobre o comportamento do craque do Barcelona, leva-nos a encaixar as peças do puzzle a suspeitar que é algo que faz sentido.

Para que possamos contextualizar, é importante referir que ter síndrome de Asperger não é nada negativo. Apenas apresentam algumas caraterísticas que os distingue das outras pessoas, apresentando dificuldades de socialização, atos motores repetitivos e interesses muito estranhos.

Segundo  Nilton Vitulli, pai de um portador da síndrome de Asperger e membro atuante da ONG Autismo e Realidade e da rede social Cidadão Saúde,  os autistas estão sempre a procurar adotar um padrão e repeti-lo exaustivamente”.  Nilton Vitulli explica também que, graças à memória descomunal que os autistas têm, Messi provavelmente deve conhecer todos os movimentos que podem ocorrer, por exemplo, na hora de finalizar, como se previsse os movimentos do guarda redes”.

A grande desvantagem dos autistas no mundo do desporto, segundo refere Vitulli, é que estes não são tão criativos, apenas repetem o que sabem fazer. Refere ainda que “Cristiano Ronaldo e Neymar criam muito mais. Mas também erram mais”.

Se repararmos neste fabuloso jogador fora de campo, podemos retirar ainda mais indícios que vem reforças esta suspeita. Messi apresenta dificuldades de comunicar, manifesta um desinteresse por eventos sociais, sente-se desconfortável nas entrevistas coçando a cabeça, movimentando desnecessariamente as mãos; não dá grande importância a momentos de fama, dinheiro, mulheres e noites.

Giselle Zambiazzi, presidente da AMA Brusque, (Associação de Pais, Amigos e Profissionais dos Autistas de Brusque e Região, em Santa Catarina), também não tem muitas dúvidas que Messi encaixa no perfil de autista, referindo “o olhar que ‘não olha’ é o mesmo que vejo em todos”. Fazendo a análise de uma jogada refere “ ele foi levando a bola até estar frente a frente com um adversário. Era o momento de encará-lo. Ele levantou a cabeça, mas, desviou o olhar. Ou seja, não houve comunicação. Ele simplesmente se manteve no seu caminho, no seu objetivo, foi lá e fez o golo”.

A ideia de uma das maiores celebridades do mundo ser um autista não surpreende, mas na minha opinião, é fascinante. Sabemos que não é caso único, suspeita-se que figuras que marcaram a história mundial como Albert Einstein, Bill Gates , Vincent van Gogh, tinham caraterísticas de autistas.

REMATE DA SEMANA: "Não é que você seja diferente, mas é que ninguém consegue ser igual a você.” William Shakespeare

 

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