Desde tenra idade que frequentamos instalações desportivas e assistimos à orientação de diversas actividades por parte de profissionais da área. Raramente encontramos um profissional que não inicie o seu treino com uma corrida contínua. Depois de nos tornarmos consumidores críticos e aprofundarmos os nossos conhecimentos sobre a actividade desportiva, questionamo-nos das vantagens de tal forma de iniciar a unidade de treino, inicio este mais conhecido como uma componente do “aquecimento”.
Fiz uma pequena pesquisa sobre a temática e encontrei as seguintes citações:
“Aquecimento é o aumento da temperatura de um corpo provocado pela transferência de energia térmica de outro corpo” (in wikipedia)
Nos tempos actuais, uma sessão de ensino/treino do Futebol segue este modelo: 1ª parte: aquecimento com ou sem bola (habitualmente sem bola)…” http://www.efdeportes.com/efd45/ensino.htm (Garganta J., FCDEF-UP, 2002)
“En tiempo muy frío puede ser una locura permitir una actvidad muscular explosive sin hacer previamente jogging y ejerciciosde estiramento com suavidad.” (Cook, M., and Whitehead)
Se o objectivo é o aumento da temperatura corporal e se o movimento do corpo promove a produção de calor, porque é que este deve ser feito com corrida contínua? Afinal qualquer tipo de movimento promove o aumento da temperatura corporal! Na nossa opinião, o importante será fazer uma relação entre de intensidades de esforço e risco de lesão. È claro que não devemos iniciar um treino com exercícios que solicitem a realização de grandes intensidades de força (ex. remates de longa distância a uma baliza). Mas será que se iniciarmos a unidade de treino com passes de curta distância e deslocamentos de velocidade moderada, estamos perante um comportamento de risco? Será que o desportista corre o risco de se lesionar numa situação destas??
Se considerar que sim, perca algum tempo a observar como é que as crianças iniciam as suas brincadeiras no recreio da escola, as intensidades dos esforços que realizam e relacione este factor com o número de lesões de carácter musculo-esquléticas que estas mesmas crianças contraem. Com isto não pretendo comparar a qualidade das actividades recreativas das crianças com a prática desportiva orientada.
Será que o corpo humano se lesiona tão facilmente como dizem?
A questão do rendimento no treino!
Sabemos que o rendimento é uma relação entre o capital investido e o lucro. Considerando o capital investido tempo de treino (numa visão simplista) e lucro as variáveis treinadas. Será que não obtínhamos mais rendimento aproveitando os minutos iniciais (aquecimento) para treinar p. ex. o domínio das técnicas/tecnologias, a uma velocidade menos elevada (controlando as intensidades).
Exemplo 1 (corrida continua)
Fiz uma pequena pesquisa sobre a temática e encontrei as seguintes citações:
“Aquecimento é o aumento da temperatura de um corpo provocado pela transferência de energia térmica de outro corpo” (in wikipedia)
Nos tempos actuais, uma sessão de ensino/treino do Futebol segue este modelo: 1ª parte: aquecimento com ou sem bola (habitualmente sem bola)…” http://www.efdeportes.com/efd45/ensino.htm (Garganta J., FCDEF-UP, 2002)
“En tiempo muy frío puede ser una locura permitir una actvidad muscular explosive sin hacer previamente jogging y ejerciciosde estiramento com suavidad.” (Cook, M., and Whitehead)
Se o objectivo é o aumento da temperatura corporal e se o movimento do corpo promove a produção de calor, porque é que este deve ser feito com corrida contínua? Afinal qualquer tipo de movimento promove o aumento da temperatura corporal! Na nossa opinião, o importante será fazer uma relação entre de intensidades de esforço e risco de lesão. È claro que não devemos iniciar um treino com exercícios que solicitem a realização de grandes intensidades de força (ex. remates de longa distância a uma baliza). Mas será que se iniciarmos a unidade de treino com passes de curta distância e deslocamentos de velocidade moderada, estamos perante um comportamento de risco? Será que o desportista corre o risco de se lesionar numa situação destas??
Se considerar que sim, perca algum tempo a observar como é que as crianças iniciam as suas brincadeiras no recreio da escola, as intensidades dos esforços que realizam e relacione este factor com o número de lesões de carácter musculo-esquléticas que estas mesmas crianças contraem. Com isto não pretendo comparar a qualidade das actividades recreativas das crianças com a prática desportiva orientada.
Será que o corpo humano se lesiona tão facilmente como dizem?
A questão do rendimento no treino!
Sabemos que o rendimento é uma relação entre o capital investido e o lucro. Considerando o capital investido tempo de treino (numa visão simplista) e lucro as variáveis treinadas. Será que não obtínhamos mais rendimento aproveitando os minutos iniciais (aquecimento) para treinar p. ex. o domínio das técnicas/tecnologias, a uma velocidade menos elevada (controlando as intensidades).
Exemplo 1 (corrida continua)
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Exemplo 2 (exercício de passe e recepção de bola com deslocamento)
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Tempo de treino: 10 min – Variáveis treinadas: deslocamento + capacidades fisiológica + técnicas + …
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Em qual é que podemos obter mais rendimento?
Não quero com isto dizer, que a minha metodologia de trabalho é melhor que a dos meus colegas profissionais que optam por iniciar a unidade de treino com corrida continua, é sim uma forma diferente de abordar o assunto!
Como diz o pedagogo Paulo Freire “Não há saber mais ou menos, há saberes diferentes"
E ainda bem que pensamos de forma diferente!
Não quero com isto dizer, que a minha metodologia de trabalho é melhor que a dos meus colegas profissionais que optam por iniciar a unidade de treino com corrida continua, é sim uma forma diferente de abordar o assunto!
Como diz o pedagogo Paulo Freire “Não há saber mais ou menos, há saberes diferentes"
E ainda bem que pensamos de forma diferente!
João Sá Pinho