"Menos receitas para o desporto escolar
Madalena Esteves
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As receitas do desporto escolar, provenientes do Orçamento de Estado (OE) e do Totoloto, registaram uma diminuição nos últimos anos, revela o estudo Desporto Escolar -Um Retrato, apresentado ontem. A diminuição das apostas no Totoloto - que contribui com 98% das receitas -, e a descida das verbas do OE, que em 2002 ascenderam a 484 377 euros e em 2005 apenas a 42 500 euros, justificam esse decréscimo."
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Foi com grande espanto que li esta notícia no DN versão on-line! Incompreensivelmente, o investimento no desporto escolar depende das apostas no totoloto. É uma boa ajuda claro!!! Mas não seria conveniente que quando apostas não tiverem um proveito significativo, haja uma compensação através das receitas provenientes do orçamento de estado!
MELHOR AINDA: Uma solução para a resolução deste problema talvez seja incentivar os alunos a apostarem no totoloto, assim poderá ser que as condições para a prática desportiva sejam melhoradas nas escolas portuguesas!!!!.... Mas melhorar para quê? Já são tão boas!
MELHOR AINDA: Uma solução para a resolução deste problema talvez seja incentivar os alunos a apostarem no totoloto, assim poderá ser que as condições para a prática desportiva sejam melhoradas nas escolas portuguesas!!!!.... Mas melhorar para quê? Já são tão boas!
2 comentários:
Se dependessem do Euromilhões, estava o problema resolvido. Mas falando a sério...., a lógica do Desporto Escolar na sua essência é boa, é dar a possibilidade de uma prática desportiva aos alunos (que nem sempre têm a possibilidade de praticar em clubes. O que tem que ser analisado, é se os objectivos que estão definidos pelo Ministério da Educação estão ser cumpridos, ou se é possivel cumpri-los com os recursos disponiveis. Neste sentido vejo duas possibilidades:
- Se os objectivos conseguem ser cumpridos, não há razão para reclamar da verba
- Se não conseguem ser cumpridos (os objectivos) com os recursos disponiveis, tem que existir uma reestruturação do Desporto Escolar de forma a que se consiga "Educar" através do Desporto, com o que se tem.
Para acabar este comentário, que já se torna "chato", lanço a seguinte questão:
"Antes de se falar em dinheiro, deve-se pensar se os profissionais do Desporto que orientam o Desporto Escolar nas suas diferentes modalidades, estruturam o treino procurando a evolução dos alunos no seu Todo, em vez de tornar a actividade num entretem de miudos que só serve para completar horário, recebendo um pouco mais de dinheiro e contar mais tempo de serviço"
Saudações, um abraço
Amigo Tó Zé,
Penso que a preocupação nos capitais (€€€/competências profissionais) não têm que seguir uma cronologia, ambos poderão ser pensados em simultâneo, até porque os órgãos gestores desses capitais são diferentes, cada um em seu “posto” deverá fazer o trabalho que lhe compete.
Com isto não quero dizer que não nos devemos preocupar com os problemas funcionais do Desporto Escolar, não deixando de salvaguardar que existem muitos bons profissionais nesta actividade educativa. Falta é alguém que faça a gestão destes mesmos profissionais, dando ainda mais condições aos bons e “arrumando no armário”os menos bons. Talvez fosse mais justo e funcional se as prioridades de selecção deixassem de ser factores quantitativos (ex. tempo de serviço) e passassem a ser factores qualitativos (ex. competências). Mais fácil, mas mais trabalhoso!!! Isto é, exigia um método de avaliação bem estruturado pois os factores qualitativos são muito mais subjectivos.
Abraço,
João Sá Pinho
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