Será que isto pode acabar?
Numa altura em que já se faz um rescaldo do
Europeu de Futebol, as opiniões são muitas, como podemos ver com uma rápida
passagem pelos órgãos de comunicação social. De facto há uma que me enche as
medidas, apesar de ser superficial, faz uma análise condizente com o meu ponto
de vista. O Sr. Laszlo Boloni diz o seguinte "Venceu a Espanha e pode dizer-se que bem, porque foi a melhor equipa
deste Europeu. Não há grande coisa que se possa apontar de negativo à equipa de
Vicente del Bosque, que foi um técnico inteligente porque não se incomodou em
deixar transparecer, nesta seleção, a força de Barcelona e Real Madrid, afinal
os dois melhores clubes do mundo. É uma seleção que se distingue pelo forte
jogo coletivo, que não tem uma individualidade que se sobreponha, apesar de ter
vários jogadores cheios de talento como Xabi Alonso, Jordi Alba e Silva; são
bons, mas não excecionais, ao ponto de se transformarem em Ronaldos ou Messis.
Daí que eu sublinhe esta força coletiva e que isso torne difícil encontrar
outras explicações para este vencedor. Viu-se capacidade técnica, capacidade de
pressão, inteligência tática e muitas daquelas características, ou lógica de
jogo, de um Real Madrid ou de um Barça.
Este Europeu fica marcado por essa força da Espanha, mas também pela qualidade dos quatro semifinalistas. Qualquer um podia ter chegado a esta final. Acabou por ser a Itália, mas acredito que se tivesse sido um Portugal-Espanha, teríamos um jogo mais equilibrado. Como vimos, Portugal foi a única equipa que soube dar uma resposta tática e até física a esta equipa espanhola. Não me engano até se disser que foi contra Portugal que esta Espanha teve o jogo mais complicado do Europeu, apesar de sublinhar que, para mim, a seleção portuguesa jogou sempre com nove jogadores e nunca com 11, porque não tem ponta de lança à altura e os laterais, principalmente João Pereira, não me encheram as medidas. Se Paulo Bento conseguir corrigir isso, terá uma equipa mais forte, a jogar noutro patamar, até. Mas não vai ser fácil". Palavras para quê!
Este Europeu fica marcado por essa força da Espanha, mas também pela qualidade dos quatro semifinalistas. Qualquer um podia ter chegado a esta final. Acabou por ser a Itália, mas acredito que se tivesse sido um Portugal-Espanha, teríamos um jogo mais equilibrado. Como vimos, Portugal foi a única equipa que soube dar uma resposta tática e até física a esta equipa espanhola. Não me engano até se disser que foi contra Portugal que esta Espanha teve o jogo mais complicado do Europeu, apesar de sublinhar que, para mim, a seleção portuguesa jogou sempre com nove jogadores e nunca com 11, porque não tem ponta de lança à altura e os laterais, principalmente João Pereira, não me encheram as medidas. Se Paulo Bento conseguir corrigir isso, terá uma equipa mais forte, a jogar noutro patamar, até. Mas não vai ser fácil". Palavras para quê!
Referindo o exemplo de duas modalidades desportivas em que
Portugal está no Top Europeu, só nos temos de sentir orgulhosos pelo estado do
desporto no nosso país! Pena que alguns estejam a fazer tudo o que está ao seu
alcance para destruir isto… sabem de quem falo! São os senhores que fazem
questão de aparecer de fato e gravata ao lado de desportistas, procurando
protagonismo associado ao sucesso de quem se sacrifica todos os dias em treinos
e competições. Sabem que no momento de crise que atravessa o nosso país, é das
poucas coisas positivas que podemos utilizar para promover Portugal a nível
internacional. No entanto estão a rebentar com a base de tudo isto… a Educação
Física! E para que toda a gente fique mais elucidada sobre este assunto,
recomento que vejam a intervenção do professor José Soares, disponível na sua
página pessoal. Deixo aqui o link http://www.josesoares.pt/2012/06/ef-nas-escolas-isto-e-bem-pior-do-que.html.
REMATE DA SEMANA: “O país
não precisa de quem diga o que está errado; precisa de quem saiba o que está
certo.” Agustina Bessa-Luís.
Artigo Publicado no Jornal Tribuna Desportiva de 3.07.2012
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